Foto de 1920. Autor desconhecido. Fonte: http://www.intermedi
a.uio.no/ariadne/Kulturhistorie/bilder/arnold-van-gennep
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1. Van Gennep: da infância
à juventude
Vale iniciar este breve traçado biográfico de Charles-Arnold
van Gennep Kurr, deixando claro que há, segundo Rosemary Zumwalt
(1982), um desencontro de informações acerca do
nascimento de Van Gennep: por causa do seu nome e do nome da cidade onde
nasceu - Ludwigsburg, no reino de
Württembern. Nascido em 23 de
abril de 1873, tinha como pai um tenente
que descendia de imigrantes franceses, e como mãe uma descendente de holandeses com inúmeros
parentes franceses. Como seus pais se separaram ainda na infância, aos seis
anos de idade, Van Gennep foi viver com a mãe em Lyon, casando-se, mais tarde,
com um cirurgião chamado Paul Raugé. Existem textos, no entanto, que apontam que
Van Gennep nasceu na Alemanha, no ano de 1873, filho de pai holandês e de mãe
francesa. Ele morreu em 1957.
Não se sabe ao certo se Van Gennep foi adotado
como filho por Paul Raugé mas, de acordo com a Enciclopédia Internacional de Ciências Sociais (Sills 1968), Paul Raugé adotou Gennep como filho e a
fundamentação desta hipótese está no fato de que Gennep sempre citava Raugé
como pai, chegando a assumir o sobrenome
do padrasto em algumas publicações, embora, oficialmente, ele nunca tenha
chegado a receber tal sobrenome. (K.
VAN GENNEP, 1964: 15-16 apud ZUMWALT, 1982).
Na escola que frequentou em Lyon,
Van Gennep logo ganhou a fama de “terrível”. Aos 10 anos foi transferido para uma escola em Paris,
sendo transferido um ano depois para um internato em Nice, já que seus pais se mudaram para o sul da França. Segundo
Rosemary Zumwalt, em Nice ele era reconhecido
por ter uma conduta ruim, mas um excelente
rendimento escolar, tendo até mesmo recebido prêmios para bolsas de estudos. (GENNEP, 1914: 122
apud ZUMWALT, 1982). Recebeu seu diploma de “Filosofia
e ciências restritas” aos 19
anos de idade. Era um aluno brilhante. Havendo Van Gennep concluído seus
estudos, seu padrasto passou a manifestar o desejo de vê-lo cursando cirurgia em Lyon, mas ele queria estudar cirurgia em Paris. Van Gennep acabou
optando pelo serviço
diplomático, área na qual ele poderia
utilizar seus dotes linguísticos – ele falava dezoito línguas diferentes. Desta
forma, ele se matriculou na Escola de Altos Estudos em Paris. (K.
VAN.GENNEP, 1964: 5, apud ZUMWALT, 1982), e
acabou conhecendo uma jovem pela qual se apaixonou e com quem acabou se casando
mais tarde. Tratava-se de uma jovem
pobre, razão pela qual os pais se opuseram ao casamento, levando a um
rompimento de Gennep com eles.
2. O trabalho de pesquisa etnográfica, a
construção da obra.
Van Gennep casou-se em 1897,
passando a atuar como professor em um liceu polonês, e também a residir com a
esposa em Czentochowa, Polônia, de 1897 até 1901, quando retornou à França, passando a atuar como chefe de traduções no Ministério da
Agricultura, cargo que ocupou até 1908. A partir de então, passou a buscar
formas alternativas de trabalho para manter a família, proferindo palestras e
trabalhando com tradução. Além disso ainda publicou artigos para a seção de
Etnografia – Folclore - Religião- Pré-história
da “Mercure de France”, da qual foi colaborador de 1927 a 1933 (LECOTTE
1958: 178, apud ZUMWALT, 1982).
As informações sobre a vida e
trajetória de Van Gennep são muito restritas. Embora tenham havido inúmeros trabalhos realizados por ele, a divulgação de
sua obra acabou sendo focada em duas áreas de interesse: etnologia e folclore. Os primeiros
trabalhos publicados consistiram numa mesclagem dos dois temas. A primeira
parte de sua dissertação para École des Hautes Études, por exemplo, foi publicada em 1904 sob o título “Tabou et
totémisme à Madagascar”. Depois disso, um outro livro foi publicado: Mythes
et légendes d'Australie, datado de 1906. Entre julho e agosto de 1911,
e entre abril e junho de 1912, Van Gennep esteve na Argélia, empreendendo um trabalho de campo (GENNEP,
1914: 7,
apud ZUMWALT). Isto teve um impacto no
seu trabalho posterior, e também resultou em várias publicações. Para
a realização de seu trabalho
de campo na Argélia, Van Gennep disse que foi às “próprias aldeias,
permanecendo lá por algum tempo e conduzindo assim um inquérito completo passo
a passo "(Idem: 127-128). Entretanto, o trabalho de pesquisa naquele
território o deixou bastante
decepcionado, por se deparar com a reclusão islâmica de mulheres, já que eram
elas que produziam a cerâmica e que
teciam os tecidos. Contudo, mesmo diante de sua impaciência com a reclusão
religiosa e cultural das mulheres, ele acabou se ajustando, passando a investir
um empenho ainda maior na investigação, passando a vagar pelas ruas de Kasbah
de Argel, para melhor observar os artesãos.
Seus primeiros
trabalhos foram de extrema importância para a constituição do seu trabalho
posterior que, depois de 1924, passou a
lançar luz sobre o folclore francês. Essa foi a chave para o que viria mais tarde, o “Les
ritos de passagem”. Segundo o
etnógrafo francês, as pesquisas sobre folclore que veio a publicar tanto no
“Dauphiné” como no “Savoie” e em outras regiões demostravam muito bem o que
seria a teoria geral do seu consagrado Ritos de passagem. Em todas
as demonstrações que fizera em 1909, em
todo o mundo, abordando todas as civilizações - da mais primitiva à mais
evoluída -, abordando cada mudança de lugar geográfico ou social, tudo, toda a
inovação e até mesmo todas as modificações apareciam, segundo Van Gennep, acompanhadas por ritos. E esses ritos sempre seguiam a mesma ordem,
constituindo um ripo de esquema dos ritos de passagem. (GENNEP, 1932: 31, apud ZUMWALT, 1982). Para validar a sua teoria
sobre esses ritos de passagem, ele tomou
a decisão de se concentrar no folclore de algumas regiões da França (principalmente
Savoie), em comparação com o estudo do folclore europeu, juntamente com o
estudo etnográfico e folclórico de não-culturas europeias (GENNEP, 1937: 123-124, apud ZUMWALT, 1982). Vale aqui ressaltar que a ideia de folclore,
em Van Gennep, está fundada na definição europeia. Desta forma, a etnografia
realizada foi o estudo da cultura não-europeia; o estudo do folclore
representou, na verdade, o estudo dos camponeses da Europa. Também é importante
frisar que o conceito americano de folclore diferia do conceito europeu em dois
pontos. Primeiramente, tal estudo sobre o folclore não estava restrito às
populações rurais europeias, mas também abrangeu os indígenas americanos,
negros e outros grupos de imigrantes dos Estados Unidos. Em segundo lugar, é
preciso observar a ênfase na pesquisa sobre o folclore americano, que se deu
mais sobre a narrativa folclórica, na arte verbal, como diz Willian Bascom.
3. O conflito entre Van Gennep e os durkheimianos
No referente à relação do
etnógrafo com Marcel Mauss, sabe-se que quando saiu seu primeiro livro, Van
Gennep ainda tinha um bom relacionamento com ele, que era um dos nomes de maior
destaque da escola durkheimiana. No prefácio de Tabou et tot E misme
à Madagascar (1904), Van Gennep disse: "Por fim, agradeço ao meu
amigo Marcel Mauss por ter me dado muitas referências úteis e por ter tido
tempo para ler as minhas provas " (Van Gennep 1904: 2). Entretanto,
em 1906, Gennep e Mauss, passaram a discordar sobre o tema do totemismo,
tabu e também sobre a classificação das narrativas. A questão presente era
sempre a da definição. Aliás, a
discordância entre Van Gennep e os durkheimianos se referiam, principalmente às interpretações
do totem e à posição do indivíduo na sociedade, especificamente no Sociedade
"primitiva". E esse desacordo acabou, com a publicação de
livros, comentários, enfim, com o passar do tempo, acabou transformando-se em
uma divisão total ente Gennep e o grupo de Durkheim. Van Gennep nunca perdeu a chance de lançar críticas ao
trabalho de Durkheim e da escola da sociologia francesa. A publicação, a partir
de 1917, de artigos de Van Gennep sobre a história das religiões (1920) bem como
o problema do totemismo, culminaram a disputa de Van Gennep com os Durkheimianos,
acerca do totemismo.
Um dos poucos historiadores que
se dedicaram à obra de Durkheim, observa
o conflito existente com Van Gennep, comentando que "o mais devastador dos críticos
antropológicos de Durkheim foi o grande etnógrafo e folclorista Arnold Van
Gennep que criticou As formas elementares em ambos fundamentos
teóricos e empíricos "(LUKES, 1972: 524, apud ZUMWALT, 1982). As críticas que Van Gennep fez a Durkheim
tiveram início tão logo saiu a publicação de
seu primeiro livro em 1904; e as críticas não eram apenas uma reação ao As Formas Elementares da vida religiosa,
publicado por Durkheim em
1912. De acordo com Van Gennep, o que a obra de Durkheim tinha de mais frágil
era a parte etnográfica, já que Durkheim utilizava, em sua pesquisa, dados
muito questionáveis sobre a Austrália.
Van Gennep declara que Durkheim trata o material recolhido na pesquisa
como se os comentaristas dos textos sagrados que ele aborda fossem grandes
conhecedores, sem se perguntar se o material fornecido era digno de confiança. Chega
a declarar que ele próprio havia
utilizado as mesmas monografias australianas que Durkheim utilizava em seu trabalho, e que sabia que não eram fontes
confiáveis. De acordo com Van Gennep, os informantes eram, muitas vezes, "agentes
da polícia, funcionários coloniais obscuros, missionários, etc. Ele tinha
certeza de que a parte etnográfica da obra de Durkheim seria rejeitada,
afirmando que todas as generalizações
construídas por ele no grupo de dados etnográficos consistia no mais fraco que
há havia visto. Van Gennep mostrava-se contrário à ideia de que os povos
primitivos tinham uma sociedade simples e relativamente primitiva, da forma
como Durkheim apresentava. Para ele, a ideia de Durkheim era totalmente errada
e, na medida em que se busca entender melhor os australianos, torna-se mais
claro que, longe de serem simples e primitivas, as sociedades australianas eram
muito mais evoluídas, considerando-se que seguem suas próprias direções. (GENNEP, 1913: 389,
apud ZUMWALT, 1982). É importante, contudo, ressaltar
que, mesmo diante da tensão que existiu entre eles, houve o compartilhamento de
um espaço comum: o de trazerem uma nova
visão para as ciências sociais. A
diferença e o conflito entre eles foi o referente à abordagem: enquanto, para Durkheim, a sociologia consistiu na
preocupação central, para Van Gennep, a etnografia representou o foco.
Importante
também lembrar que a insistência de Van Gennep
em estudar os fatos da civilização, desde os mais períodos primitivos,
sob a abordagem biológica, seguindo os métodos da embriologia e das ciências
naturais comparativas, fazendo uma
oposição ingênua tanto ao método histórico como ao método sociológico, acabou
levando-o a ser considerado, por um
longo tempo, como um pária, sendo deixado de lado pelo meio acadêmico.
Entretanto, de acordo com sua filha, Kelly Van Gennep, , "as preocupações
e aborrecimentos nunca o perturbaram: ele os colocou de lado" (K. VAN
GENNEP 1967: 9, apud ZUMWALT, 1982),
prosseguindo com seu trabalho e sua capacidade de produzir, que acabaram sendo
beneficiados pelo fato de ele não ter sido consagrado na vida acadêmica, o que
lhe proporcionou maior tempo para
estudar e escrever - como um pesquisador oficial, dificilmente teria tido
liberdade para trabalhar as próprias ideias. . Seu único compromisso
acadêmico foi na Universidade de Neuchatel, Suíça. Esse contraste que
existiu entre a intensa vida que ele teve como pesquisador, com muitos artigos
publicados e a ausência de reconhecimento acadêmico na França, acaba lançando
um véu de mistério sobre sua vida. Embora ele proferido palestras em numerosas
universidades, nenhuma delas se encontravam em França. Ainda assim, Van
Gennep ofereceu orientação e
incentivo para um grupo de estudiosos e
também recrutou muitos jovens para o estudo do folclore. Foi um estudioso que revelou um apego
emocional e intelectual ao homem, havendo estimulado muitos outros estudiosos
através do seu exemplo.
Em
sua obra principal, “Les Rites de Passage”, publicada em 1909, Van Gennep traça uma comparação entre as cerimônias que celebram o período de transição entre um estado e outro na vida das
pessoas numa determinada sociedade. Na
observação dessa transição comum em todas as sociedades, ele identifica um tipo
de sequência que inclui "separação", "transição" e
"incorporação". Segundo ele, a forma de representação simbólica da
morte e reencarnação que se mostra nesses ritos, demonstra muito bem os princípios de renovação indispensáveis a
qualquer sociedade humana. Em outras palavras, ele apresenta interpretações
do significado desses ritos como maneiras
de a sociedade se regenerar, tendo como base os símbolos naturais como morte e
renascimento. De acordo com ele, a própria vida exige que hajam passagens de
uma a outra sociedade, de uma a outra situação social, de maneira que a vida do
indivíduo acaba consistindo em uma
sequencia de etapas, terminando e começando partes que são de uma natureza
igual como, por exemplo, nascimento, puberdade, casamento (GENNEP, 2011, p.
26). Ou seja, o ser humano vai ultrapassando as fronteiras que dividem uma e outra idade,
tanto quanto os diversos acontecimentos de sua existência humana, passando da
infância para a puberdade, da puberdade para a vida adulta e assim por diante. Tanto quanto as
etapas da idade, existem também os acontecimentos sociais da via como o
batizado, casamento, formatura, entre outros. O que ele deixa claro é que, ao
superar essas etapas simbólicas, o ser humano passa pelos ritos de
passagem, que proporcionam a ele a
consciência das mudanças em sua vida. Entretanto, mais do que representar simplesmente
uma transição particular para a pessoa, esses ritos de passagem representam a aceitação progressiva e a aceitação, tanto
como sua participação no grupo social. Por meio de situações de civilizações
várias, Van Gennep, através de exemplos
recolhidos em civilizações muito diversas, coloca em evidência a analogia que
existe entre as manifestações ocorridas
nos ciclos de vida do indivíduo, no
ciclo familiar, na passagem do tempo, na mudança das estações do ano, no findar
e nascer dos dias, nas etapas das tarefas. De acordo com ele, em qualquer
sociedade, a vida individual
consiste
em passar sucessivamente de uma idade a outra e de uma ocupação a outra. Nos
lugares em que as idades são separadas, e também as ocupações, estas idades,
esta passagem é acompanhada por atos especiais, que, por exemplo, constituem
para nossos ofícios a aprendizagem, e que entre os semicivilizados consistem em
cerimônias (GENNEP, 2011 p. 26).
Desta
forma, os “ritos de passagem” passam a conferir sentido à passagem pelas
sucessivas etapas da vida das pessoas, demarcando o antes e o depois – um
depois que se configura através da segmentação do cotidiano. Para Van
Gennep, tanto no que se refere à sociedade quanto ao indivíduo , a
vida é uma contínua desagregação e reconstituição, uma permanente mudança de
estado e de forma, um constante ato de morrer e nascer de novo. E há sempre
novos limiares que precisamos atravessar.
E através das três fases identificadas pelo etnólogo na passagem dos
ritos, a saber: inclui
"separação", "transição" e "incorporação", o indivíduo, na primeira fase é “separado‟
do fluxo de sua vida cotidiana, ficando isolado do grupo do qual faz parte. Na
segunda fase, ele se desestrutura, perde o equilíbrio e passa a viver uma vida
“à margem” por estar vivendo um período de transição. E, finalmente, na
terceira fase, depois de consumada a passagem, ele volta a viver normalmente em
sociedade, através da “incorporação” ou “agregação”. A partir de então ele passa a assumir a nova condição. Desta
maneira, a posição de maior importância é expressa pela interseção entre os universos,
a “margem” ou “limiar” – uma região neutra que “flutua entre dois mundos”
(GENNEP, 2011 p. 36).
Vale
ressaltar que as fronteiras que se apresentam para serem ultrapassadas aparecem
em forma, tanto de formas naturais como montanhas, lagos, rios ou árvores, como
também podem aparecer por construções
humanas, feitas com a intenção de serem barreiras, como, por exemplo, postes ou muros. Traçando uma analogia,
pode-se dizer que a passagem pelas escalas do espaço – o país, a cidade, a
aldeia ou mesmo uma simples casa, também constituem obstáculos a serem
ultrapassados. O limiar, que é a zona neutra que define o limite, fica
correspondendo à porta dos muros que dividem as cidades ou a própria casa.
Assim, a pessoa que vive imersa dentro de uma limiaridade muito duradoura e
profunda acaba mudando de comportamento
e, na busca pela inserção em um novo estado ou espaço, o comportamento desta
pessoa, através de um trabalho duro e cansativo para conseguir se inserir num novo espaço, passa a adquirir
uma nova característica, se retempera. Ou seja, no desenvolvimento da dinâmica
da passagem, vivencia a “separação” (estágio pré-limiar), experimenta a “margem”
(estágio “limiar”) para, enfim, terminar o processo da passagem, vivendo a “agregação”
(estágio pós-limiar) dentro do novo universo, da nova condição de vida ou
situação.
Van
Gennep apresenta a classificação dos ritos em dezesseis possibilidades de
classificação, ressaltando que o rito pode apresentar diversas interpretações,
dependendo do ponto de vista através do qual se compreende o
fenômeno. E apresenta, na conclusão que de
há sempre novos limiares a atravessar, pois a vida humana é formada por
um permanente ato de desagregar-se para
reconstituir-se novamente.
REFERÊNCIAS
GENNEP, A. V. Os ritos de passagem. 2. ed., Trad. Mariano
Ferreira.Petrópolis: Vozes, 2011.
VAN GENNEP, Ketty. Bibliographie
des oeuvres d’Arnold van Gennep. Paris: Editions A. et J. Picard,.1964.
ZUMWALT, Rosemary. The Enigma of Arnold van Gennep
(1873-1957): Master of French Folklore and Hermit of Bourgla. Reine. M.A.
Thesis in Folklore. University of California, Berkeley, 1978
________________: Arnold Van Gennep: o Eremita
de Bourgla Reine. (Originalmente publicado em American Anthropologist,
84:299-313, 1982). www.aaanet.org/committees/.../090vangennep.pdf Acessado em 22 de março
de 2015
CITAR ESTE ARTIGO COMO:
NUNES, A. I. C. Antropologia: sobre a obra "Os ritos de passagem", de Arnold Van Gennep. Artigos de Filosofia. Juiz de Fora, 21 jul. 2019. Disponível em: https://artigosfilosofia.blogspot.com/2019/07
/antropologia-sobre-obra-os-ritos-de.html Acesso em: (data do acesso)
/antropologia-sobre-obra-os-ritos-de.html Acesso em: (data do acesso)