domingo, 21 de julho de 2019

ANTROPOLOGIA - SOBRE A OBRA "OS RITOS DE PASSAGEM", DE ARNOLD VAN GENNEP

Foto de 1920. Autor desconhecido. Fonte:  http://www.intermedi
a.uio.no/ariadne/Kulturhistorie/bilder/arnold-van-gennep
        Por Ana Idalina Carvalho Nunes

1. Van Gennep: da  infância  à juventude 
Vale iniciar este breve traçado biográfico de Charles-Arnold van Gennep Kurr, deixando claro que há, segundo Rosemary Zumwalt (1982),  um desencontro de informações acerca do nascimento de Van Gennep: por causa do seu nome e do nome da cidade onde nasceu  - Ludwigsburg, no reino de Württembern. Nascido em  23 de abril de 1873, tinha como pai um  tenente que descendia de imigrantes franceses, e como  mãe uma descendente de holandeses com inúmeros parentes franceses. Como seus pais se separaram ainda na infância, aos seis anos de idade, Van Gennep foi viver com a mãe em Lyon, casando-se, mais tarde, com um cirurgião chamado Paul Raugé. Existem textos, no entanto, que apontam que Van Gennep nasceu na Alemanha, no ano de 1873, filho de pai holandês e de mãe francesa. Ele morreu em 1957.
Não  se sabe ao certo se Van Gennep foi adotado como filho por Paul Raugé mas, de acordo com a Enciclopédia Internacional de Ciências Sociais (Sills 1968),  Paul Raugé adotou Gennep como filho e a fundamentação desta hipótese está no fato de que Gennep sempre citava Raugé como pai, chegando a assumir  o sobrenome do padrasto em algumas publicações, embora, oficialmente, ele nunca tenha chegado a receber tal sobrenome. (K. VAN GENNEP, 1964: 15-16 apud ZUMWALT, 1982).
Na escola que frequentou em Lyon, Van Gennep logo ganhou a fama de “terrível”. Aos  10 anos foi transferido para uma escola em Paris, sendo transferido um ano depois para um internato em Nice, já que  seus pais se mudaram para o sul da França. Segundo Rosemary Zumwalt, em Nice ele era reconhecido por ter uma conduta ruim, mas  um excelente rendimento escolar, tendo até mesmo recebido prêmios para bolsas de estudos. (GENNEP, 1914: 122 apud ZUMWALT, 1982). Recebeu seu diploma de “Filosofia e ciências restritasaos 19 anos de idade. Era um aluno brilhante. Havendo Van Gennep concluído seus estudos, seu padrasto passou a manifestar o desejo de vê-lo cursando cirurgia em Lyon, mas ele queria  estudar cirurgia em Paris. Van Gennep acabou optando pelo serviço diplomático, área na qual  ele poderia utilizar seus dotes linguísticos – ele falava dezoito línguas diferentes. Desta forma, ele se matriculou na Escola de Altos Estudos em Paris.  (K. VAN.GENNEP, 1964: 5, apud ZUMWALT, 1982), e acabou conhecendo uma jovem pela qual se apaixonou e com quem acabou se casando mais tarde. Tratava-se de uma  jovem pobre, razão pela qual os pais se opuseram ao casamento, levando a um rompimento de Gennep com eles.

2.  O trabalho de pesquisa etnográfica, a construção da obra.

Van Gennep casou-se em 1897, passando a atuar como professor em um liceu polonês, e também a residir com a esposa em Czentochowa, Polônia, de 1897 até 1901, quando  retornou à França, passando a  atuar como  chefe de traduções no Ministério da Agricultura, cargo que ocupou até 1908. A partir de então, passou a buscar formas alternativas de trabalho para manter a família, proferindo palestras e trabalhando com tradução. Além disso ainda publicou artigos para a seção de Etnografia – Folclore - Religião- Pré-história  da “Mercure de France”, da qual foi colaborador de 1927 a 1933 (LECOTTE 1958: 178, apud ZUMWALT, 1982). 
As informações sobre a vida e trajetória de Van Gennep são muito restritas. Embora tenham havido inúmeros  trabalhos realizados por ele, a divulgação de sua obra acabou sendo focada em duas áreas de interesse:  etnologia e folclore. Os primeiros trabalhos publicados consistiram numa mesclagem dos dois temas. A primeira parte de sua dissertação para École des Hautes Études, por exemplo,  foi publicada em 1904 sob o título “Tabou et totémisme à Madagascar”. Depois disso, um outro livro foi publicado:  Mythes et légendes d'Australie, datado de 1906. Entre julho e agosto de 1911, e entre abril e junho de 1912, Van Gennep  esteve na Argélia, empreendendo um  trabalho de campo  (GENNEP, 1914: 7, apud ZUMWALT). Isto teve um impacto no seu trabalho posterior, e também resultou em várias publicações. Para  a realização  de seu trabalho de campo na Argélia, Van Gennep disse que foi às “próprias aldeias, permanecendo lá por algum tempo e conduzindo assim um inquérito completo passo a passo "(Idem: 127-128).   Entretanto, o trabalho de pesquisa naquele território o deixou  bastante decepcionado, por se deparar com a reclusão islâmica de mulheres, já que eram elas que produziam a cerâmica e  que teciam os tecidos. Contudo, mesmo diante de sua impaciência com a reclusão religiosa e cultural das mulheres, ele acabou se ajustando, passando a investir um empenho ainda maior na investigação, passando a vagar pelas ruas de Kasbah de Argel, para melhor observar os artesãos.
Seus primeiros trabalhos foram de extrema importância para a constituição do seu trabalho posterior que, depois de  1924, passou a lançar luz sobre o folclore francês. Essa foi a chave  para o que viria mais tarde,  o “Les ritos de passagem”.  Segundo o etnógrafo francês, as pesquisas sobre folclore que veio a publicar tanto no “Dauphiné” como no “Savoie” e em outras regiões demostravam muito bem o que seria a teoria geral do seu consagrado Ritos de passagem. Em todas as demonstrações que fizera em 1909,  em todo o mundo, abordando todas as civilizações - da mais primitiva à mais evoluída -, abordando cada mudança de lugar geográfico ou social, tudo, toda a inovação e até mesmo todas as modificações apareciam,  segundo Van Gennep, acompanhadas por ritos.  E esses ritos sempre seguiam a mesma ordem, constituindo um ripo de esquema dos ritos de passagem. (GENNEP, 1932: 31, apud ZUMWALT, 1982). Para validar a sua teoria sobre esses ritos de passagem, ele  tomou a decisão de se concentrar no folclore de algumas regiões da França (principalmente Savoie), em comparação com o estudo do folclore europeu, juntamente com o estudo etnográfico e folclórico de não-culturas europeias (GENNEP, 1937: 123-124, apud ZUMWALT, 1982).  Vale aqui ressaltar que a ideia de folclore, em Van Gennep, está fundada na definição europeia. Desta forma, a etnografia realizada foi o estudo da cultura não-europeia; o estudo do folclore representou, na verdade, o estudo dos camponeses da Europa. Também é importante frisar que o conceito americano de folclore diferia do conceito europeu em dois pontos. Primeiramente, tal estudo sobre o folclore não estava restrito às populações rurais europeias, mas também abrangeu os indígenas americanos, negros e outros grupos de imigrantes dos Estados Unidos. Em segundo lugar, é preciso observar a ênfase na pesquisa sobre o folclore americano, que se deu mais sobre a narrativa folclórica, na arte verbal, como diz Willian Bascom.

3. O conflito entre Van Gennep e os durkheimianos

No referente à relação do etnógrafo com Marcel Mauss, sabe-se que quando saiu seu primeiro livro, Van Gennep ainda tinha um bom relacionamento com ele, que era um dos nomes de maior destaque da escola durkheimiana. No prefácio de Tabou et tot E misme à Madagascar (1904), Van Gennep disse: "Por fim, agradeço ao meu amigo Marcel Mauss por ter me dado muitas referências úteis e por ter tido tempo para ler as minhas provas " (Van Gennep 1904: 2). Entretanto, em  1906, Gennep e Mauss,  passaram a discordar sobre o tema do totemismo, tabu e também sobre a classificação das narrativas. A questão presente era sempre a da definição.  Aliás, a discordância entre Van Gennep e os durkheimianos  se referiam, principalmente às interpretações do totem e à posição do indivíduo na sociedade, especificamente no Sociedade "primitiva". E esse desacordo acabou, com a publicação de livros, comentários, enfim, com o passar do tempo, acabou transformando-se em uma divisão total ente Gennep e o grupo de Durkheim.   Van Gennep  nunca perdeu a chance de lançar críticas ao trabalho de Durkheim e da escola da sociologia francesa. A publicação, a partir de 1917,  de artigos de Van Gennep  sobre a história das religiões (1920) bem como o problema do totemismo, culminaram a disputa de Van Gennep com os Durkheimianos, acerca do  totemismo. 
Um dos poucos historiadores que se dedicaram à obra de  Durkheim, observa o conflito existente com Van Gennep, comentando que  "o mais devastador dos críticos antropológicos de Durkheim foi o grande etnógrafo e folclorista Arnold Van Gennep que criticou As formas elementares em ambos fundamentos teóricos e empíricos "(LUKES,  1972: 524, apud ZUMWALT, 1982). As críticas que Van Gennep fez a Durkheim tiveram início tão logo saiu a publicação de  seu primeiro livro em 1904; e as críticas não eram apenas uma reação ao   As Formas Elementares da vida religiosa, publicado por Durkheim em 1912. De acordo com Van Gennep, o que a obra de Durkheim tinha de mais frágil era a parte etnográfica, já que Durkheim utilizava, em sua pesquisa, dados muito questionáveis sobre a Austrália.  Van Gennep declara que Durkheim trata o material recolhido na pesquisa como se os comentaristas dos textos sagrados que ele aborda fossem grandes conhecedores, sem se perguntar se o material fornecido era digno de confiança. Chega a declarar que  ele próprio havia utilizado as mesmas monografias australianas  que Durkheim utilizava em  seu trabalho, e que sabia que não eram fontes confiáveis. De acordo com Van Gennep, os informantes eram, muitas vezes, "agentes da polícia, funcionários coloniais obscuros, missionários, etc.  Ele tinha certeza de que a parte etnográfica da obra de Durkheim seria rejeitada, afirmando que  todas as generalizações construídas por ele no grupo de dados etnográficos consistia no mais fraco que há havia visto. Van Gennep mostrava-se contrário à ideia de que os povos primitivos tinham uma sociedade simples e relativamente primitiva, da forma como Durkheim apresentava. Para ele, a ideia de Durkheim era totalmente errada e, na medida em que se busca entender melhor os australianos, torna-se mais claro que, longe de serem simples e primitivas, as sociedades australianas eram muito mais evoluídas, considerando-se que seguem suas próprias direções. (GENNEP, 1913: 389, apud ZUMWALT, 1982). É importante, contudo, ressaltar que, mesmo diante da tensão que existiu entre eles, houve o compartilhamento de  um espaço comum: o de trazerem uma nova visão para as ciências sociais.  A diferença e o conflito entre eles foi o referente à abordagem: enquanto,  para Durkheim, a sociologia consistiu na preocupação central, para Van Gennep, a etnografia representou o foco.
Importante também lembrar que a insistência de Van Gennep  em estudar os fatos da civilização, desde os mais períodos primitivos, sob a abordagem biológica, seguindo os métodos da embriologia e das ciências naturais comparativas,  fazendo uma oposição ingênua tanto ao método histórico como ao método sociológico, acabou levando-o  a ser considerado, por um longo tempo, como um pária, sendo deixado de lado pelo meio acadêmico. Entretanto, de acordo com sua filha, Kelly Van Gennep, , "as preocupações e aborrecimentos nunca o perturbaram: ele os colocou de lado" (K. VAN GENNEP 1967: 9, apud ZUMWALT, 1982), prosseguindo com seu trabalho e sua capacidade de produzir, que acabaram sendo beneficiados pelo fato de ele não ter sido consagrado na vida acadêmica, o que lhe proporcionou maior  tempo para estudar e escrever - como um pesquisador oficial, dificilmente teria tido liberdade para trabalhar as próprias ideias. . Seu único compromisso acadêmico foi na Universidade de Neuchatel, Suíça.  Esse contraste que existiu entre a intensa vida que ele teve como pesquisador, com muitos artigos publicados e a ausência de reconhecimento acadêmico na França, acaba lançando um véu de mistério sobre sua vida. Embora ele proferido palestras em numerosas universidades, nenhuma delas se encontravam em França. Ainda assim, Van Gennep  ofereceu orientação e incentivo  para um grupo de estudiosos e também recrutou muitos jovens para o estudo do folclore.  Foi um estudioso que revelou um apego emocional e intelectual ao homem, havendo estimulado muitos outros estudiosos através do seu exemplo.
 4. Os ritos de passagem

Em sua obra principal, “Les Rites de Passage”, publicada em 1909, Van Gennep traça uma comparação entre as  cerimônias que celebram o período de  transição entre um estado e outro na vida das pessoas numa determinada sociedade.  Na observação dessa transição comum em todas as sociedades, ele identifica um tipo de sequência  que inclui "separação", "transição" e "incorporação". Segundo ele, a forma de representação simbólica da morte e reencarnação que se mostra nesses ritos, demonstra muito bem  os princípios de renovação indispensáveis a qualquer sociedade humana. Em outras palavras, ele apresenta interpretações do significado desses  ritos como maneiras de a sociedade se regenerar, tendo como base os símbolos naturais como morte e renascimento. De acordo com ele, a própria vida exige que hajam passagens de uma a outra sociedade, de uma a outra situação social, de maneira que a vida do indivíduo  acaba consistindo em uma sequencia de etapas, terminando e começando partes que são de uma natureza igual como, por exemplo, nascimento, puberdade, casamento (GENNEP, 2011, p. 26). Ou seja, o ser humano vai ultrapassando as  fronteiras que dividem uma e outra idade, tanto quanto os diversos acontecimentos de sua existência humana, passando da infância para a puberdade, da puberdade para a vida  adulta e assim por diante. Tanto quanto as etapas da idade, existem também os acontecimentos sociais da via como o batizado, casamento, formatura, entre outros. O que ele deixa claro é que, ao superar essas etapas simbólicas, o ser humano passa pelos ritos de passagem,  que proporcionam a ele a consciência das mudanças em sua vida. Entretanto, mais do que representar simplesmente uma transição particular para a pessoa, esses ritos de passagem representam  a aceitação progressiva e a aceitação, tanto como sua participação no grupo social. Por meio de situações de civilizações várias, Van Gennep,  através de exemplos recolhidos em civilizações muito diversas, coloca em evidência a analogia que existe entre as  manifestações ocorridas nos  ciclos de vida do indivíduo, no ciclo familiar, na passagem do tempo, na mudança das estações do ano, no findar e nascer dos dias, nas etapas das tarefas. De acordo com ele, em qualquer sociedade, a vida individual

consiste em passar sucessivamente de uma idade a outra e de uma ocupação a outra. Nos lugares em que as idades são separadas, e também as ocupações, estas idades, esta passagem é acompanhada por atos especiais, que, por exemplo, constituem para nossos ofícios a aprendizagem, e que entre os semicivilizados consistem em cerimônias  (GENNEP, 2011 p. 26).

Desta forma, os “ritos de passagem” passam a conferir sentido à passagem pelas sucessivas etapas da vida das pessoas, demarcando o antes e o depois – um depois que se configura através da segmentação do cotidiano. Para Van Gennep,  tanto no que se  refere à sociedade quanto ao indivíduo , a vida é uma contínua desagregação e reconstituição, uma permanente mudança de estado e de forma, um constante ato de morrer e nascer de novo. E há sempre novos limiares que precisamos atravessar.  E através das três fases identificadas pelo etnólogo na passagem dos ritos, a saber: inclui "separação", "transição" e "incorporação",  o indivíduo, na primeira fase é “separado‟ do fluxo de sua vida cotidiana, ficando isolado do grupo do qual faz parte. Na segunda fase, ele se desestrutura, perde o equilíbrio e passa a viver uma vida “à margem” por estar vivendo um período de transição. E, finalmente, na terceira fase, depois de consumada a passagem, ele volta a viver normalmente em sociedade, através da “incorporação” ou “agregação”. A partir de então ele  passa a assumir a nova condição. Desta maneira, a posição de maior importância é expressa pela interseção entre os universos, a “margem” ou “limiar” – uma região neutra que “flutua entre dois mundos” (GENNEP, 2011 p. 36).
Vale ressaltar que as fronteiras que se apresentam para serem ultrapassadas aparecem em forma, tanto de formas naturais como montanhas, lagos, rios ou árvores, como também podem aparecer  por construções humanas, feitas com a intenção de serem barreiras, como, por exemplo,  postes ou muros. Traçando uma analogia, pode-se dizer que a passagem pelas escalas do espaço – o país, a cidade, a aldeia ou mesmo uma simples casa, também constituem obstáculos a serem ultrapassados. O limiar, que é a zona neutra que define o limite, fica correspondendo à porta dos muros que dividem as cidades ou a própria casa. Assim, a pessoa que vive imersa dentro de uma limiaridade muito duradoura e profunda  acaba mudando de comportamento e, na busca pela inserção em um novo estado ou espaço, o comportamento desta pessoa, através de um trabalho duro e cansativo para conseguir  se inserir num novo espaço, passa a adquirir uma nova característica, se retempera. Ou seja, no desenvolvimento da dinâmica da passagem, vivencia a “separação” (estágio pré-limiar), experimenta a “margem” (estágio “limiar”) para, enfim, terminar o processo da passagem, vivendo a “agregação” (estágio pós-limiar) dentro do novo universo, da nova condição de vida ou situação.
Van Gennep apresenta a classificação dos ritos em dezesseis possibilidades de classificação, ressaltando que o rito pode apresentar diversas interpretações, dependendo do  ponto de vista através do qual se compreende o fenômeno. E apresenta, na conclusão que de  há sempre novos limiares a atravessar, pois a vida humana é formada por um permanente ato de  desagregar-se para reconstituir-se novamente.


REFERÊNCIAS

GENNEP, A. V. Os ritos de passagem. 2. ed., Trad. Mariano Ferreira.Petrópolis: Vozes, 2011.

VAN GENNEP, Ketty. Bibliographie des oeuvres d’Arnold van Gennep. Paris: Editions A. et J. Picard,.1964.

ZUMWALT, Rosemary. The Enigma of Arnold van Gennep (1873-1957): Master of French Folklore and Hermit of Bourgla. Reine. M.A. Thesis in Folklore. University of California, Berkeley, 1978

________________: Arnold Van Gennep: o Eremita de Bourgla Reine. (Originalmente publicado em American Anthropologist, 84:299-313, 1982).  www.aaanet.org/committees/.../090vangennep.pdf Acessado em 22 de março de 2015


CITAR ESTE ARTIGO COMO:

NUNES, A. I. C. Antropologia: sobre a obra "Os ritos de passagem", de Arnold Van Gennep. Artigos de Filosofia. Juiz de Fora, 21 jul. 2019. Disponível em:  https://artigosfilosofia.blogspot.com/2019/07
/antropologia-sobre-obra-os-ritos-de.html   Acesso em: (data do acesso)


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